A dermatologia é a especialidade médica voltada ao diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e condições de pele, pelos, mucosas, cabelos e unhas.
Como o maior órgão do corpo humano, a pele tende a manifestar quando algo não vai bem em nosso organismo. Além disso, tanto a pele, como cabelos, pelos e unhas, estão sempre expostos e precisam de cuidados frequentes.
O dermatologista se ocupa tanto da manutenção da beleza da pele como do acompanhamento de doenças graves, como o câncer de pele.
Procure um dermatologista sempre que você notar qualquer diferença em sua pele, cabelos e unhas.
Sinais de que você deve procurar um dermatologista:
Trata-se do processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos, muito associados a adolescência, mas que também aparecem na vida adulta, principalmente nas mulheres. A falta de tratamento adequado pode fazer com que a acne deixe marcas na pele, o que acaba influenciando na autoestima.
O aparecimento de acne se concentra no rosto, costas, ombros e peito, tendo como principal causador os hormônios sexuais, andrógenos (homens) e estrógenos (mulheres), produzidos pelos testículos e ovários respectivamente, além das glândulas suprarrenais em ambos. Eles influenciam o funcionamento das glândulas sebáceas que, dependendo de fatores genéticos, promovem alterações no conteúdo de gordura na face, peito, costas e couro cabeludo.
O período menstrual e o estresse podem piorar a acne, e medicamentos como corticoides e vitaminas do complexo B também atuam de forma negativa nesse quadro. Além disso, exposição exagerada ao sol, contato com óleos, graxas ou produtos gordurosos, o clima mais frio e principalmente mexer nas lesões também prejudicam a acne.
Mitos sobre a acne como ser “coisa da idade”, que vai “sumir com o tempo” e de “não ser doença” atrapalham e retardam o início de um tratamento adequado.
As opções de tratamento variam entre terapia local e por medicações por via oral, ou a combinação das duas, receitados por profissionais após avaliação de cada caso, dependendo da gravidade e do local.
Dentre as opções mais comuns estão produtos de cuidados com a pele e medicamentos tópicos que tenham na composição ácido salicílico, peróxido de benzoíla, retinoides, antibióticos e ácido azeláico, que ajudam na limpeza dos poros e na diminuição da inflamação, e em casos graves, podem ser receitados antibióticos, além do uso de isotretinoína para os casos em que a acne persiste mesmo com outros tratamentos. Para as mulheres, a prescrição de tratamento hormonal com anticoncepcionais também é eficaz, desde que não haja contraindicações.
Fora os medicamentos, existem tratamentos dermatológicos que podem colaborar nos cuidados com a acne como a extração de “cravos”, drenagem de abscessos, infiltração com corticoides em lesões nodulares muito inflamadas ou em cicatrizes elevadas, peelings químicos, microdermabrasão, alguns tipos de laser, luzes e esfoliações químicas. O ato de não mexer nas lesões e utilizar protetor solar também beneficiam o tratamento.
Uma rotina simples de cuidados com a pele pode ajudar a prevenir a acne, como a higiene sem excesso da área com produtos de limpeza adequados para pele oleosa e evitas o uso de cosméticos que obstruam os poros ou aumentem a oleosidade. Não há necessidade de restrição alimentar, pois a acne está associada a fatores genéticos. Consultar um dermatologista sempre é a melhor forma de cuidar ou prevenir a acne.
O câncer de pele se desenvolve devido ao crescimento anormal e descontrolado das células da pele, que formam tumores de diferentes tipos. Dentre os mais comuns estão os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, além do melanoma, que é o tipo mais agressivo de câncer de pele.
Carcinoma basocelular (CBC): surge nas células que se encontram na camada superior da pele e são de baixa letalidade, podendo ser curado em caso de detecção precoce. Eles ocorrem mais frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. O mais encontrado é o CBC nódulo-ulcerativo, identificado como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.
Carcinoma espinocelular (CEC): surge nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele e pode se desenvolver em todas as partes do corpo, sendo mais comum nas áreas expostas ao sol. Mais frequente entre os homens, os CECs geralmente possuem coloração avermelhada e se apresentam na forma de machucados ou feridas espessos e descamativos, que não cicatrizam, sangram ocasionalmente e são similares as verrugas.
Melanoma: normalmente tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos, porém eles mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem causar sangramento. Devido a esse fator, é importante observar a própria pele regularmente e procurar um dermatologista caso perceba alguma alteração ou lesão suspeita. No caso do melanoma, a hereditariedade influencia diretamente em seu desenvolvimento e, por isso, familiares de pacientes diagnosticados devem realizar exames preventivos, principalmente parentes de primeiro grau.
O câncer de pele pode ser silencioso e confundido com pintas ou lesões benignas, mas só um profissional poderá diagnosticar corretamente o caso. Por isso, prestar atenção na própria pele e nas pintas colabora para a percepção de mudanças e diagnósticos precoce, que influenciam diretamente na eficácia do tratamento.
Para essa observação caseira, os dermatologistas indicam seguir a Regra do ABCDE, que sugere analisar nos sinais da pele a assimetria (A), as bordas (B), a coloração (C), as dimensões (D) e a evolução (E). Vale ressaltar que nenhum autoexame substitui uma avaliação médica.
Seja de baixa ou alta letalidade, um fator determinante no tratamento do câncer de pele é ele ser descoberto precocemente. Após o diagnóstico, a escolha do tratamento mais adequado será de acordo com o tipo e com a extensão da doença. Entre os procedimentos para tratar o câncer não-melanoma estão:
As melhores formas de evitar tumores cutâneos é evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV. Apesar de todos precisarem dos cuidados, pessoas de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros são considerados grupo de risco para o câncer de pele, assim como os que possuem antecedentes familiares com histórico de câncer de pele, queimaduras solares, incapacidade para se bronzear e muitas pintas necessitam de cuidados redobrados.
É a reação inflamatória provocada por consequência do contato com um agente causador de irritações ou alergias, o que faz com que existam dois tipos de dermatite de contato:
A dermatite de contato pode ser diagnosticada através do teste alérgico de contato, que nada mais é do que a aplicação de 30 a 40 substâncias na pele das costas e após 48 horas se observa a ocorrência ou não de reações.
No caso da dermatite alérgica, pode ocorrer uma erupção vermelha no local e a reação surge entre 24 e 48 horas depois do contato. Já na dermatite irritante, os sintomas são mais discretos, como coceira e sensação de dor e queimação.
Ao ocorrer a dermatite de contato, as primeiras ações são suspender o uso da substância causadora e higienizar o local com água para remover qualquer vestígio da mesma. Para a redução da inflamação podem ser utilizados cremes ou pomadas de corticosteroides, desde que receitados por um dermatologista. Vale ressaltar que a automedicação ou o uso de “soluções mágicas”, podem atrapalhar o tratamento e agravar o caso.
Algumas formas de prevenir a dermatite de contato são utilizar produtos hipoalergênicos, lavar as mãos após o uso de substâncias que podem causar irritações e, quando não for possível suspender o uso, utilizar vestimentas adequadas para manusear essas substâncias.
É uma inflamação na pele que provoca descamação e vermelhidão, sem relação com falta de higiene, em áreas da face, como sobrancelhas, cantos do nariz, couro cabeludo e orelhas. Apesar das causas não serem totalmente conhecidas, a presença do fungo Pityrosporum ovale pode provocar a dermatite seborreica, que se trata de uma doença crônica e não contagiosa, com períodos de melhora e piora dos sintomas, sendo que a inflamação pode ter origem genética ou ser desencadeada por alergias, situações de fadiga, estresse emocional, baixa temperatura, álcool, medicamentos e excesso de oleosidade.
Geralmente, a dermatite seborreica apresenta sintomas como oleosidade na pele e no couro cabeludo, escamas brancas que descamam (caspa), escamas amareladas que são oleosas e ardem, leve vermelhidão na área, possível perda de cabelo, além da coceira, que pode piorar caso a área seja infectada pelo ato de “cutucar” a pele. Apesar de poder ocorrer em várias partes do corpo, esse tipo de dermatite normalmente surge onde a pele é oleosa ou gordurosa, como couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, vincos do nariz, lábios, atrás das orelhas e tórax.
Por meio do diagnóstico dado por um dermatologista, o tratamento pode envolver lavagens mais frequentes, interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo e o não uso de chapéus ou bonés, além do uso de xampus e cremes/pomadas com antifúngicos em sua composição.
Não há exatamente uma forma de prevenir a dermatite seborreica, mas cuidados especiais com a higiene e o uso de xampu adequado ao tipo de cabelo deixam o tratamento mais fácil e atitudes que podem melhorar os sintomas, como não tomar banhos muito quentes, enxugar-se bem antes de se vestir, usar roupas que não retenham o suor, controlar o estresse físico, mental e a ansiedade, além de retirar completamente o xampu e o condicionador dos cabelos quando lavar a cabeça.
É uma doença causada por dois tipos de vírus, sendo eles o vírus varicela-zoster (mesmo causador da catapora e cobreiro) e os herpesvírus tipo 1 e tipo 2, causadores do chamado herpes simplex, que é uma infecção viral comum.
O hipervírus tipo 1 é o causador da chamada estomatite herpética, que gera infecção nos lábios e dentro da boca principalmente na infância. Já o herpesvírus tipo 2, provoca lesões nos genitais e pode ser adquirido, dentre outras formas, por via sexual. A infecção por ambos os tipos pode ser recorrente, surgindo durante estado febril, em mulheres no período perimenstrual e depois de exposição solar inadequada e sem proteção. Na infecção por ambos os vírus, enquanto as vesículas estiverem presentes com seu conteúdo líquido elas são infectantes.
O tratamento adequado só pode ser receitado por médico, que indicaram a melhor opção para cada caso em particular
Para se prevenir do herpes basta ter cuidado com a higiene e prestar atenção em hábitos diários, além de sempre utilizar preservativo em relações sexuais, não beijar a boca de alguém com lesões, não utilizar objetos íntimos de outras pessoas e não tocar na pele de pacientes com a doença em sua fase ativa.
A hiperidrose causa suor excessivo, mesmo quando a pessoa está em repouso, porque as glândulas sudoríparas dos pacientes são hiperfuncionantes diferentes causas, como fatores emocionais, hereditários ou doenças; assim como pode atingir diferentes regiões do corpo como axilas, palmas das mãos, rosto, cabeça, plantas dos pés e virilha. Este quadro pode prejudicar também a vida social e a autoestima de quem sofre com a transpiração extrema, influenciando no desenvolvimento de ansiedade.
Mesmo o principal sintoma da hiperidrose ser o suor excessivo, há dois tipos de hiperidrose:
Primeiro é importante que seja feito o diagnóstico correto, para conhecer a causa da hiperidrose. No caso da hiperidrose primária, podem ser usados no tratamento:
Melasma caracteriza-se por manchas escuras que aparecem na pele, sendo mais comum em mulheres na área do rosto, braços, pescoço e colo. Apesar de não haver uma causa definida para o melasma, existem elementos que podem contribuir para o surgimento dessas manchas, como o uso de anticoncepcionais femininos, gravidez e exposição solar. A exposição à luz ultravioleta e à luz visível é um fator desencadeante do melasma, assim como fatores hormonais, a exposição aos raios solares e uma predisposição genética.
O sintoma do melasma são as manchas, que costumam ser escuras ou acastanhadas e de formato irregular, porém bem definido. Essas manchas surgem nas maçãs do rosto, testa, nariz e lábio superior, e o melasma extrafacial aparece nos braços, pescoço e colo.
As manchas têm formatos irregulares e bem definidos, sendo geralmente simétricas (iguais nos dois lados). Muitas vezes, as pessoas com melasma podem agravar a condição com um tratamento ou procedimento inadequado, ocorrendo piora importante das manchas.
Após o diagnóstico feito por um dermatologista, o tratamento do melasma será feito por um conjunto de medidas, com o objetivo de clarear, estabilizar e impedir que as manchas voltem a aparecer. As principais terapias indicadas para tratar o melasma são:
Assim como em várias outras doenças de pele, a melhor forma de se prevenir o melasma é a proteção solar diária. Para aqueles que já possuem melasma, há a necessidade de utilizar filtros solares físico, mesmo num dia nublado ou chuvoso. Utilizar roupas, chapéus, bonés, óculos escuros, sombrinhas e guarda-sóis também evita o surgimento do melasma, além de reaplicar o filtro solar ao longo do dia.
Fonte: SBD
A psoríase é uma doença crônica e autoinflamatóra da pele, causadora de lesões avermelhadas e que descamam. Fatores genéticos, ambientais e/ou de comportamento influenciam no desenvolvimento desta doença.
Os sintomas da psoríase podem variar de acordo com cada paciente e com a gravidade da doença, mas incluem:
O tratamento da psoríase é individualizado, levando em consideração os tipos da doença e a resposta de cada paciente, mas os tratamentos mais comuns são:
Fonte: SBD
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